domingo, 27 de maio de 2012

O Projecto de Pesquisa sobre a agramaticalidade do Português de Marromeu


Tema:  Projecto de Pesquisa sobre a agramaticalidade do Português de Marromeu

 

 

 
1. Introdução

 
No presente trabalho de projecto de pesquisa científica tem como tema fundamental a agramaticalidade do português de Marromeu, procura-se fazer uma abordagem teórica em linhas gerais, sobre as causas que provoca a agramaticalidade no português de em Moçambique e em particular em Marromeu. A pesquisa vai começar por uma compreender os conceitos de Linguística descritiva, passando pela descrição dos factores históricos, políticos, geográfico e linguística da população local. Por isso, o título do presente trabalho em pesquisa na Escola Secundária de Marromeu e em algumas Escolas Primárias Completas (EPC΄s) do distrito, com vista a identificar os aspectos que estão por detrás, de agramaticalidade das frases escrita e nas orais; causas e consequências e possíveis sugestões para mitigar o assunto.

 
Também, a sua abordagem vai centrar-se na importância e influência que as línguas maternas e o meio têm na aquisição e aprendizagem do português. Sendo assim, e durante a vida do leitor, poder-se-ão identificar vários outros aspectos que possam justificar com maior profundeza a importância do tema e suas melhorias.

 

 
2. Problema

 
O problema que se pretende resolver com este trabalho é corrigir os erros na formação de frases agramaticais por parte dos professores e os demais de Marromeu e em geral, de modo a melhorar o português. Resolver os problemas de agramaticalidade por parte da população local tomando como ponto de partida ou de análise os factores que influenciam e que participam nos vários erros comuns em vários falantes nativos, associado ao elevado nível de aluno que tem os mesmos problemas.

 
Podemos ter uma profunda reflexão do problema e dai pode-se ter as seguintes questões:
  •  O que é que os nativos acham da agramaticalidade das frases comuns em Marromeu?
  •  Que compreensão tem os professores e alunos sobre o ensino da língua portuguesa em Marromeu? 
  •  Quais são os factores que influência a agramaticalidade local? 
  •  O que deve ser feito para ultrapassar os erros comuns?

3. Objectivos

 
Ao falar da agramaticalidade do português de Marromeu, o autor entende que na definição dos conteúdos do processo de ensino e aprendizagem e de outras necessidades de carácter produtiva no seio das sociedades,

 
A característica do problema não tem uma natureza mitológica isto porque, do ponto de vista em que a sociedade se encontra, Neste contexto e na análise do problema identificado (a agramaticalidade do português de Marromeu) o autor entende que há necessidade, de forma activa, participar no processo de mitigação do problema. Sendo assim e na sua avaliação, o autor durante a análise do problema definiu o tema como sendo mais didáctico com seguintes objectivos

 
3.1 Objectivo geral

 
  •  Conhecer as causas e o impacto da agramaticalidade do português local.
3.2 Objectivos específicos
  •  Localizar os factores que condicionam a variação linguística e agramaticalidade da língua.
  •  Descrever os erros comuns que causam a agramaticalidade.
  •  Estudar as línguas locais para melhor descrever as causas.

 

 

 
4. Hipóteses de pesquisa

 
A agramaticalidade do português em Moçambique em geral e em Marromeu em particular, é influenciada pelas línguas maternas ou pela primeira língua adquirida, que influencia a fonologia, fonética e sintaxe. Na tentativa de analisar o problema em causa (a agramaticalidade do português de Marromeu), o autor deste trabalho entende que o processo de pensar em Sena e depois traduzir para o português influencia fortemente o português local, o autor apresenta, segundo Dr. Rui Muchaibande, MIC – 1, módulo 1, p.12 “a hipótese é uma afirmação que se faz na tentativa de verificar a validade da resposta de um problema existente” como propostas ou hipóteses seguintes:

 
4.1 Hipótese principal

 
A introdução no processo de ensino e aprendizagem do português dos métodos apropriados para cada comunidade de fala, segundo a sua língua materna e os problemas comuns de cada comunidade; poderá ser um factor de grande determinação na melhoria e eliminação dos erros que provocam agramaticalidade ao longo de aquisição da língua portuguesa. Mais além, mas de forma não breve, há mais e necessárias propostas ou hipóteses:

  
4.2 Hipóteses secundárias

 
  • A programação dos conteúdos de ensino das línguas português deve ser particularizadas;
  •  A necessidade de investigar cada comunidade de fala para melhor propõe os métodos adequados de aprendizagem;
  •  A necessidade, de estudar as línguas locais e identificar os erros comuns que influencia o português local;
     
5. Justificativa

 
Quando mais os professores e o Ministério de Educação, continuam assistir os erros da agramaticalidade dos do português moçambicano e em particular o de Marromeu. O português falado em Marromeu não deve estar a margem do português falado ao nível nacional, por isso, há necessidade de se fazer um estudo das causas que influencia a língua portuguesa e propor os métodos adequados para entender e explicar as diversas erradas variedade do português.

 
Qualquer pesquisa, seja ela didáctica, técnica, científica, metodológica, social, cultural entre outros aspectos tem a ver com as suas causas e posteriores consequências ou seja, implica ter em conta os factores do assunto em causa, o seu desenvolvimento e, ou o impacto e os seus resultados. Neste caso, o tema em pesquisa “A agramaticalidade do Português falado em Marromeu” carece desses pormenores técnico-linguísticos. O espaço de pesquisa deste trabalho foi a vila sede de Marromeu e em particular na Secundária de Marromeu, onde o autor é docente mas também estendeu-se às escolas mais próximas ou mesmo, circunvizinhas (EPC΄s Július Nyerere e Heróis Moçambicanos) com objectivos de se inteirar das diversas formas da agramaticalidade e conversar com professores de modo a saber como é que tratam estes problemas.

 

  
6. Metodologias

 
Parar lograr os intentos do desenvolvimento deste projecto de pesquisa, é imprescindível o uso dos seguintes métodos:

 
a) Método Comparativo

 
É usado tanto para a comparação de vários erros de comunidade de fala, quer no presente, no passado e também no futuro. Segundo o Tylor, considera que o estudo das semelhanças e diferenças entre diversos tipos de grupo, sociedade, contribui para o melhor compreensão do comportamento e a história linguística de cada indivíduo de uma comunidade de fala.

  
b) Método de Pesquisa Bibliográfica

 
Que consistiu na recolha ou selecção de obras bibliográfica e manuais que abordam questões relacionados com o tema a tratar.

  

 
7. Revisão Bibliográfica

 
De acordo com LAKATOS e MARCONI (1987:44) citado por ANDER-EGG “ revisão bibliográfica é um procedimento reflexivo, sistemático, controlado e critico que permite descobrir novos factos ou dados, relações, em qualquer campo de conhecimento”. Consiste na recolha de obras bibliográficas e manuais que abordam questões relacionados com o tema a tratar. Desta forma, para o presente projecto de pesquisa consulte a seguinte bibliografia:
  •  LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade; Metodologia Cientifica, 5ª edição, Revista e Ampliada, Editora Atlas, São Paulo, 2009.
  • SILVA, Marcos, Educação online, edições Loyola, São Paulo, Brasil, 2003
  •  http//www.influencialinguistica.com.br/097/asp

 

 

 

 

 

Logica, linguagem, discurso e a razao na filosofia


INTRODUÇÃO
Neste pequeno trabalho de Introdução a Filosofia, particularmente neste capitulo da Lógica em que tratarei basicamente deste tema. Para além de falar da sua origem e o seu conceito, também veremos lógica Aristotélica e a sua divisão, sem deixar de lado os novos domínios da lógica.
 A metodologia usada para concretização deste trabalho foi a pesquisa bibliografia de várias literaturas desposava que falam da lógica, e que estão citados na bibliografia todas as literaturas que consultei para a realização deste trabalho.


  1. CONCEITO DA LÓGICA
A Lógica etimologicamente vem do grego clássica logos, que significa palavra “pensar, expressão, discurso, ideia, argumento, relato, razão lógica ou princípios lógicos” e é uma ciência de índole matemático e fortemente ligado a filosofia. Uma rápida pesquisa em diversas manuais e dicionários encontramos diversas definições de vários pontos de vistas como por exemplo:
       - Para Liard a lógica é a ciência das formas do pensamento;
       - Para L. Hegermberg lógica é a linguagem que estrutura as linguagens descritivas.
       -Para Gofredo Telles Junior Lógica é a ciência de argumentação e descrição de operações de raciocinar; e
       -Para Jackes Maritain Lógica é a arte que dirige o período, acto da razão, isto é, que nos permite chegar com ordem facilmente e sem erro, ao próprio acto da razão.
Perante estas definições, podemos concluir que a lógica é a disciplina que trata as formas do pensamento da linguagem descritiva do pensamento, das leis de argumentação e raciocino corrente dos métodos e dos princípios que regem o pensamento.
 Na filosofia a lógica é uma disciplina propedêutica, é o vestíbulo da própria filosofia, o instrumento que vai permitir o caminho a verdade. Já que o pensamento é a manifestação do conhecimento, e que o conhecimento busca a verdade, é preciso estabelecer algumas regras para que essa meta possa ser atingida.
Assim a lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correcto, portanto um instrumento de pensar. Segundo Da Costa (1994:256) Lógica é a designação para o estudo de sistemas prescritos de raciocínio, ou seja, sistemas que definem como se deveria pensar para não errar, usando a razão, dedutivamente e indutivamente.
O principio organizada da lógica clássica foi posta pela primeira vez por Aristóteles, com a sua obra chamada Organon, que passou a si designar por Lógica Aristotélica (o sistema lógico desenvolvido por ele a quem se deve o primeiro estudo do raciocínio), o fundador da lógica (Aristóteles) dividiu a lógica em formal e material:
  -Lógica Formal ou Lógica Simbólica – preocupa-se basicamente, com a estrutura do raciocínio; lida com a relação entre conceitos e fornece um meio de compor provas de declaração. Na Lógica Formal os conceitos são rigorosamente definidos, e as orações são transformadas em notações simbólicas precisas, compactas e não ambíguas.
  -Lógica Material – trata-se de aplicação de operações do pensamento segundo a matéria ou natureza do objecto a conhecer. Neste caso à lógica é a própria metodologia de cada ciência. É somente campo da lógica material que se fala da verdade; o argumento é valido quando as premissas são verdadeiras e se relacionam adequadamente a conclusão.

  1. LINGUAGEM, PENSAMENTO E DISCURSO
A lógica estuda as condições do pensamento valido, isto é, do pensamento e discurso que procuram alcançar a verdade, apesar de ver um estreita ligação entre elas. Assim  o pensamento sendo a consciência ou a inteligência saindo de si para ir colhendo, reunindo, recolhendo os dados  fornecidos pela experiências, percepção, imaginação, memoria, linguagem e voltando para si, para considera-los. O pensamento exprime nossa existência como seres racionais e capazes de conhecimentos abstracto e intelectual e sobretudo manifestar sua capacidade para dar a si mesmo leis, regras e princípios para alcançar a verdade de alguma coisa.
O termo discurso é usado na filosofia para significar uma operação intelectual que se processa por uma serie de operações elementares a sucessivas, encadeando-se numa sequência ordenada dos antecedentes, procurando chegar a determinadas conclusões. O discurso tem uma ligação forte com a lógica, visto que é considerada a ciência reflexiva. Contudo, a maioria dos linguistas parece concordar que o discurso é, em primeiro lugar, um acontecimento de linguagem, uma actualização da língua na palavra, materializada no acto da fala e num ato de comunicação linguística e o discurso segundo DUBOIS (1973) designa todo enunciado superior a frase.

  1. LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
A linguagem sendo um sistema de signos artificiais e convencionais destinadas a comunicação; ou seja significa intenções, ideias sentimentos ou coisa que pode se dizer com justa razão que a linguagem é um instrumento ideal das intencionalidades ideal do homem. Por sua vez comunicação é qualquer situação de interacção entre os seres humanos, evocando imediatamente a simples conversação, o diálogo, ao discurso, o debate, os enunciados discursivos nas diversas situações diárias. A comunicação é o resultado de três elementos fundamentais: uma fonte (o ser humano, um animal ou uma maquina) que emite uma mensagem (uma frase, um gesto, um filme) em direcção a um alvo (um interlocutor, um espectador, ou outro).

  1. AS DIMENSÕES DO DISCURSO HUMANO
O discurso humano é constituído por diversas dimensões onde destacarei as seguintes:
a) Dimensão Sintáctica é o plano ou grau de todo o conjunto dos meios que nos permite organizar os enunciados, afectar a cada palavra uma função e marcar as relações que se estabelecem entre as palavras sem por em causa a ordem das palavras.
b)      Dimensão Semântica trata das relações dos signos (as palavras e frases) com os seus significados e destes com as realidades que dizem respeito. No domínio da semântica podemos considerar a semântica lexical (significação de palavras), semântica da frase (significado da palavra/contexto) e a semântica do discurso (frase e enunciado).
c)      Dimensão Pragmática o estudo do uso das preposições; a linguagem procura ter em conta a adaptação das expressões simbólicas aos contextos referencial, situacional, de acção interpessoal. A pragmática procura o sentido nos sistemas de signos, considerando sempre o contexto.
Não se pode isolar as três dimensões de discurso, pois, por exemplo; a sintaxe preocupa-se com a forma gramatical da linguagem; a semântica coloca o problema do significado das palavras e frases e a pragmática preocupa-se com o uso da linguagem num dado contexto.

  1. OS NOVOS DOMÍNIOS DA LÓGICA E SUAS IMPLICAÇÕES
A lógica é extensivamente usada em áreas como inteligência artificial e ciências de computação; desde década 50 e 60, pesquisadores previam que quando o conhecimento humano pudesse ser expresso usando a lógica como a capacidade de pensar, ou seja, inteligência artificial. Com a introdução da programação lógica como uma tentativa de fazer computadores usarem raciocínio lógico e a linguagem de programação surge novos domínios da lógica.

a)      Informática
Criado por Philippe Dreyfus, em 1962 e introduziu oficialmente a informática como a ciência do tratamento racional, por maquinas automáticas da informação considerada como suporte dos acontecimentos e das comunicações nos domínios técnicos, económicos e social.
A banalização dos computadores pessoais, que transforma a sociedade da informática numa cultura de comunicação, frutos que colhemos actualmente é de facto, algumas das suas implicações.

b)     Cibernética
Platão usou o termo para designar a “arte” de pilotar navios mais a teoria cibernética (1958) posta por matemático Norte-Americano Norbert Wiener que passo a ser ciência da comunicação e do controlo de homens e as maquinas. Com o fruto do seu trabalho, deste movimento surge o primeiro computador da nossa era que se desenvolveu a posterior robotização.

c)      Inteligência Artificial
É o domínio relativamente recente que começa com o desenvolvimento dos computadores que oferece enorme possibilidade de armazenamento e processamento de informação a altas velocidades. A inteligência encontra sua fonte de inspiração na inteligência natural dos seres humanos.

  1. PRINCIPIOS DA RAZÃO
A razão esta estreitamente ligado com a lógica, visto que a razão sendo a capacidade intelectual para pensar e exprimir-se correcto e claramente ou então é uma maneira de organizar a realidade pela qual esta se torna compreensível.
A razão obedece os seguintes princípios:
·         Principio de Não –Contradição – afirma que uma coisa ou uma ideia da qual uma coisa é afirmada é negada ao mesmo tempo e na mesma relação são coisas ou ideias que se negam a si mesmas (P é P e não é possível que, no mesmo tempo e na mesma relação seja não P).
·         Principio do Terceiro Excluído - define a decisão de uma dilema “ ou isto ou aquilo”- no qual as duas alternativas são possíveis; cuja solução exige que apenas uma delas seja verdadeira (P é ou não X ou é Y e não há terceira possibilidade).
·         Princípio da Razão Suficiente – afirma que tudo que existe e tudo o que acontece têm uma razão para existir ou para acontecer, e que tal razão pode ser conhecida pela nossa razão. (“Dado P, necessariamente se dará Q”. E também “Dado Q necessariamente houve P”).


CONCLUSÃO
A lógica sendo a disciplina filosófica que cuida das regras de bem pensar ou do pensar correcto; foi fundado por Aristóteles com a sua obra Organon. A divisão da lógica é muito vasta e complexa, mais filosofia propõe a lógica formal e a lógica material.
Há elementos básicos que são necessários para a compreensão da lógica que estão resumidamente tratados neste trabalho, tal como a linguagem, comunicação, discurso e o pensamento que estão associado com sua definição. Contudo, a lógica trata das dimensões do discurso humano onde se focaliza as dimensões sintácticas, semântica e a pragmática e que estão extremamente ligados entre si; e por fim aquistão de domino das tecnologias na comunicação actual.



BIBILIOGRAFIA
1.      AZEVEDO, Filho. Noções da Lógica e Métodos de prova. 1ª Edição, Scotts Valley: Create Space, 2000. 148p.
2.      BRENNAN, Andrew et al. Logica. 1ª Edição. Artmed. 2007, 224p.
3.      DA COSTA, Newton. Ensaio sobre os Fundamentos da Lógica. 2ª Edição. Hucitec. 1994, 256p.
4.      COPI, Irving M. Introdução a Lógica. Mestre Jou. 2ª Edição 1978, 488p.
5.      CHAMBISSE, E. et la. A Emergência do Filosofar – 11ª e 12ª Classes. 1ª Edição. Maputo: Moçambique Editora Lda, 2003

Psicologia de Desenvolvimento

PSICOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO


INTRODUÇÃO
Este trabalho de Psicologia de Desenvolvimento, estará baseado na resposta dos exercícios do trabalho três para as terceiras sessões presenciais. Escolhi a segunda questão aprendizagem Social na Adolescência; que ao longo do trabalho, vou focalizar as teorias de aprendizagem social e os agentes que influencia aprendizagem social nos adolescentes.
Nos agentes de aprendizagem social vou abordar a família, a escola, os amigos, o ambiente social e os meios de comunicação social. Para a concretização deste pequeno trabalho, usei o método de pesquisa bibliografia ou a revisão das literaturas que abordam o tema em foco.

APRENDIZAGEM SOCIAL NA ADOLESCÊNCIA
Aprendizagem social necessariamente associada ao desenvolvimento cognitivo, tem um papel fundamental na transformação dos adolescentes para uma aprendizagem activa. Na aprendizagem social estão envolvidos os processos de observação e imitação, nos alguns momentos algumas pessoas servem de modelos e tendem a ser imitados pelos outros o que pode se chamar de processo de modelagem que pode ser negativo ou positivo. Aprender por observação é diferente de aprender por imitação, pois a imitação não implica que o organismo que imita tenha aprendido alguma coisa. “A socialização é o processo pelo qual os adolescentes aprendem a estar e a comportar-se no grupo e na sociedade a que pertence” (Brée, 1990:44). Os adolescentes são confortados com outros agentes da socialização que, conjuntamente com o seu desenvolvimento cognitivo lançam os adolescentes para o processo de aprendizagem.
O desenvolvimento intelectual dos adolescentes depende, antes de mais das suas experiências anteriores. Desta maneira, a teoria de aprendizagem social assume que os adolescentes e crianças aprendem as capacidades e os conhecimentos através de uma contínua e recíproca interacção com outras pessoas e com o meio. Por outro lado, esta teoria de aprendizagem social, salienta que as pessoas comportam-se e aprendem de maneiras similar a modelos que avaliam com alto status social ou de sucesso; e que também acredita que aprendizagem social na adolescência é primeiramente determinado pelos factores sociais e ambientais, operando com o contexto situacional particular.

AGENTES DE APRENDIZAGEM SOCIAL
O adolescente aprende progressivamente através de vários fontes ou agentes de socialização que directamente influencia o processo de ensino e aprendizagem. Os agentes de aprendizagem social e outros variáveis estruturas influência as atitudes e comportamentos individuais dos adolescentes. No âmbito social podem ser destacados os seguintes agentes: a família, os amigos, a escola e os meios de comunicação social, para alem de ambiente social; que passaram a ser descritos com mais detalhes.


a)      Família
A família é fundamentalmente representada pela mãe e pelo pai e as vezes pelos irmãos; e muitas respostas são aprendidas pela observação e reprodução de comportamentos observados na família e mais tarde pelos amigos e pela escola. Os adolescentes recebem as influências dos pais e de outras agentes próximos que os ajuda a conhecer o mundo em que vivem e as regras por que se regem.
A família é um elemento primário que contribui para a formação dos adolescentes e para o seu desenvolvimento no processo de ensino e aprendizagem. Depois da criança sair da relação mais perto da mãe e quando atinge a idade escolar, este comportamento diminui, pois ele já consegue cuidar de suas própria segurança física e solucionar alguns problemas. Para além de desenvolvimento afectivo e social, a mãe pode também contribuir para o desenvolvimento cognitivo, pelo número de informações que ela disponibiliza ao longo do crescimento e aprendizagem do adolescente. A família também desempenha o papel importante para a formação da identidade social e sexual do adolescente.

b)      Os Amigos
A inteiração dos adolescentes e amigos é dominada pelo processo de atracão interpessoal, e pode se distinguir a amizade, que consiste na experiência de ter uma relação íntima, didáctica e recíproca com outra pessoa e a popularidade, que é experiência de ser aceite pelos membros do grupo. Na adolescência a formação de grupos naturais é de extrema importância, pois estes influem sobre a vida de cada um deles. Nestes grupos são caracterizados pela existência de comportamentos recíprocas que pode ser hierarquizados com base no poder e na posição social e a existência de uma serie de normas sociais, valores compartilhadas, de uma linguagem, de apelidos e regras que especificam as diferenças individuais.
A formação de grupos pode ser formal quando a reunião é pela busca de objectivos estabelecidos ou informal que é a agregação espontânea dos adolescentes para compartilhar um tempo livre ou um divertimento. Os grupos de amigos, os colegas de escola e os pares terão um papel importante que pode ser negativo ou positivo no processo de ensino e aprendizagem.

c)      A Escola
A escola é um agente de aprendizagem social na adolescência muito forte, mais considerado na adolescência, para além da escola ser um lugar de formação educativo, permite também analisar o desenvolvimento cognitivo dos adolescentes e das inteirações que desenvolve com seus pares. As turmas enquanto conjunto estrutural de indivíduos, tem fulcral importância nos processos da socialização e de aprendizagem na adolescência, visto que, influencia certos comportamentos que os adolescentes demonstram sendo o resultado do processo de imitação dos outros membros da turma ou do grupo. A escola constitui um espaço importante de socialização, um lugar onde são construídas condutas interactivas, as quais podem aperfeiçoar as competências sociais.
O mundo dos adolescente aumenta na escola e a troca de experiências tem um campo mais vasto, em que para além dos amigos e os professores, o adolescente sempre procurará fazer o seu melhor para si tornar famoso ou popular. O processo de aprendizagem ocupa um lugar central no processo de socialização, visto que é na escola que o adolescente abre os seus horizontes e adquire muitos amigos.

d)     Os meios de Comunicação Social
Os meios de comunicação social, actualmente a “ mass media” são hoje, talvez os mais influentes na formação da identidade dos adolescentes e jovens. Desde criança que as novas tecnologias imediatamente as seduzem e permitem a aquisição de novos saberes. o seu conhecimento vai progredindo através das informações que recebe do meio onde si insere. A Televisão pode influenciar em comportamentos não comuns na família e nos grupos dos amigos. Com maior incidência nos dias de hoje a Internet, um meio que possibilita transportar todas as fronteiras físicas e morais. O cuidado dois pais e dos professores são imprescindíveis para o desenvolvimento de qualidade a partir dos meios de comunicação de massa. A Internet e a Televisão hoje são para os adolescentes uma porta aberta para o mundo e contribuem para a aprendizagem social.
e)      O Ambiente Social
O ambiente social onde se desenvolve as inteirações entre os indivíduos e os agentes socializados é um outro factor importante a considerara neste processo. O ambiente social pode ser entendida como a estrutura social e inclui variáveis tais como o sexo, a dimensão do agregado familiar, e a raça. Deste modo, a inteiração como resultado ou consequência produzido nesta inteiração, será o resultado final do processo de aprendizagem social que é a adopção de atitudes e comportamentos que atestem a capacidade de aprender.
O processo de aprendizagem por observação é designado da associação diferencial, o comportamento é associado a moldes. Por exemplo quando um adolescente observa que um amigo se torna popular por vestir roupa da marca, pode associar roupa de marca para ser também popular, dai que emite o comportamento. O reforço social ocorre quando as consequências do comportamento, quer positivo, quer negativos aumentam a possibilidade que este continue ou repita.



CONCLUSÃO
A família constitui o primeiro lugar de toda e a qualquer educação e assegura, por isso, a ligação entre o afectivo, o cognitivo e o social; assim como a transmissão dos valores e normas. A escola e os pares são os agentes de socialização mais considerados e a família é o agente mais importante na aprendizagem social, enquanto os pares contribuem para a aprendizagem dos valores materiais e das motivações sociais. Todavia nenhuma outra instituição poderá jamais substituir a condição educativa social da família, pois este é o centro de aprendizagem social de adolescente.
A aprendizagem social na adolescência é influenciada através das informações que recebe do meio onde se insere, do meio familiar, dos grupos de pares, a escola e dos meios audiovisuais. Desde criança que as novas tecnologias imediatamente as seduzem e permite a aquisição de novos saberes que pode ser positivo ou negativo dependendo das situações, como é o caso das novelas em Moçambique que influencia em grande parte aprendizagem social dos adolescentes.



BIBLIOGRAFIA
  1. Cardoso, António. A relação dos Adolescentes na Escola e Aprendizagem. 2 ed. São Paulo: Artmed, 1999
  2. Pais, J. Machado. Culturas de adolescentes. Lisboa: Imprensa Nacional. 1993.
  3. Petrus Rotger, António. Pedagogia Social. Barcelona: Edit. Ariel Education. 1997.




Analise dos testes de Portugues

Tema: Analise dos testes de português


Introdução
A forma dos integrantes do processo de ensino e aprendizagem medir o grau das actividades desenvolvidas durante um período de tempo, é feita através de avaliação ou testes, de modo a ter um feedback das realizações. É neste âmbito que o presente trabalho da Didáctica do Português III vai abordar a administração de testes, analisando 5 testes da língua portuguesa em anexo da Escola Secundaria de Marromeu, e as avaliações são de diferentes classes e de diferentes professores.
A análise e a reflexão destes testes será em todos âmbitos, seja de natureza estrutural, organizacional, e em torno dos objectivos (cognitivos, afectivo e psicomotor), no âmbito didáctico e psicolinguístico.

1.         FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Antes de começar com a verdadeira analise dos testes em anexo, gostaria de iniciar à abordar algumas questões pertinentes e importantes no processo de avaliação: O que é realmente a avaliação? Qual é o objectivo de avaliar? E o que é deve avaliar? Ou como deve efectuar a avaliação?

a)      O que é realmente avaliação?
A avaliação sendo um processo de determinação de extensão com que os objectivos educacionais se realizam. Trata-se de recolher informações e de proceder a um juízo de valo, muitas vezes, com o sentido de conduzir a uma tomada de decisão. Segundo MINED (2003) ¹, avaliação é uma componente da pratica educativa que permite uma recolha sistemática de informação que, uma vez analisada retroalimenta o processo de ensino-aprendizagem promovendo assim, a qualidade da educação. As escolas usam várias formas para medir o progresso e o êxito dos seus alunos.
Os professores devem avaliar os alunos para que possa verificar os níveis de aprendizagem dos alunos, de forma a tomar esses níveis como referencia para a planificação: e sempre deve ter em conta que há vários intervenientes neste processo de avaliação que não devem ser esquecidos: os encarregados de educação, os membros do conselho da escola, técnicos de educação a vários níveis, a direcção da escola, os alunos e o próprio professor.

b)      Qual é objectivo avaliação?
A avaliação serve um objectivo muito valioso. Pode ser usada para identificar as necessidades de aprendizagem dos alunos e ajuda-o a melhorar as suas próprias habilidades de ensino. Para se fazer uma avaliação justa, deve ser capaz de avaliar se os alunos compreenderam as suas aulas, isto pode ser feito de observação, perguntas durante a aula; reconhecer os níveis de capacidade individual e sucesso o que cada aluno é capaz de obter; ter objectivos para melhorara o sucesso da aprendizagem.

c)       Como se deve efectuar a avaliação?           
A avaliação deve ser feita a partir de recolha de informações e avaliar essa informação; usar a informação para tornar o seu ensino e a aprendizagem dos seus alunos mais eficaz. Os aspectos de aprendizagem que deve ser avaliados incluem registos de dados familiares, saúde, trabalho de classe, atitudes e comportamentos, bem como os resultados dos testes. E o que é que deve avaliar? O professor deve a avaliar:
Ø  O comportamento com outros alunos durante as aulas, actividades extracurriculares;
Ø  Atitudes para com a escola e para com o trabalho novo;
Ø  Participação nas actividades das aulas (fazer perguntas, juntar-se a discussão, trabalho pratico);
Ø  Trabalho individual, em grupo, com toda turma e actividades relativas a responsabilidades.


2.       ANALISE DOS TESTES
Para melhor analisar os testes em anexo, vamos identificar os testes com as letras A, B, C, D e E. vamos também atribuir as mesmas letras a cada prova. Duma maneira geral as provas não segue todos itens que deve ser avaliado, como por exemplo a inclusão de todos elementos linguísticos, a gramática, a interpretação e a redacção. Por exemplo o teste a contem 5 pergunta que só abordam situações gramáticas, o que indica que o professore só ensina a gramática e observa o uso da língua. O que o professor devia considerar mais as competências linguísticas.
Os alunos são testados constantemente a gramática sem aplicação devido na vida real, numa conversa com um professor que lecciona português 10ª classe, salientou que as avaliações de português muitas vezes não incluem todos aspectos devido o tempo que não é suficiente para o professor escrever todas perguntas e texto no quadro, para além de outros quadros serem demasiado pequenos. De outra forma, temos que fazer escrever no quadro o texto que precisamos para avaliar dois dias ou um dia antes da data marcado para o teste de modo a poupar o tempo e o espaço no quadro. Para ele, seria mais viável o uso de cópias para distribuir todos alunos no momento da realização, acompanhado com o próprio texto. Mais torna-se difícil porque a nossa escola não tem condições para multiplicar as provas para todos alunos e também alunos não tem condições para pagar cópias para todas as provas, sendo assim, simplesmente avaliamos poucas perguntas muitas vezes sem interpretação e composições.
E outro aspecto que contribui na elaboração de testes simples e sem todos elementos textuais exigidos, é o facto de muitas turmas serem superlotadas, porque quanto mais perguntas for, mais trabalho o professor terá na correcção dos testes.
Observando os testes em anexo, nota-se claramente que os objectivos de avaliação não estão sendo cumprido, porque a avaliação só serve para avaliar e testar o desempenho dos alunos, mais pelo contrário; segundo MIRAS e SOLE (1992), os alvos sobre quais a avaliação incide são as instituições, as politicas educativas, os professores, os programas, a aprendizagem e a própria avaliação. Interessa-nos particularmente a avaliação das aprendizagens, dos processos e produtos, dos métodos, meios e materiais usados e dos resultados obtidos pelos alunos. A avaliação do ensino diz respeito a avaliação do desempenho docente e das suas condicionantes.
Segundo a abordagem Construtivista, a avaliação deve privilegiar feedback continuo, possibilitados através do monitoramento e da observação, permitindo, assim o esforço e redimensionamento das estratégias, a correcção das acções durante o processo, criando condições para o educador conhecer, orienta e corrigir como também orientar-se e corrigir-se, sendo assim, a finalidade de avaliação não julgar, mais sim criar a possibilidade de oferecer ao educador as melhores condições para que possa desenvolver-se de forma mais eficiente e eficaz.
A administração de testes de escolha múltipla é bem mais simples, porque para o professor facilita a correcção e Para o aluno só cabe ele fazer totobola mesmo sem estudando a matéria pode tirar uma boa nota. Sem dúvida para mim a múltipla escola é o melhor método de avaliar porque podemos e quadrar todos elementos linguísticos para o alunos escolher a melhor opção.

AINDA EM DESENVOLVIMENTO

Saude Reprodutiva e o HIV SIDA

SAÚDE REPRODUTIVA E HIV/SIDA



INTRODUÇÃO
Com este trabalho espero ter respondido as questões da cadeira de Saúde Reprodutiva e HIV/SIDA, onde tem quatro respostas das quatro perguntas. Cada resposta de cada pergunta, esta relacionada com a realidade de cada dia do nosso país sobre a saúde reprodutiva e a sexualidade.
Os conteúdos que serão destacados têm a ver com a influência dos factores sócio-culturais no comportamento sexual; a relação entre sexo, género e direitos sexuais; o futuro dos jovens face a epidemia e por fim vou falar da polémica do medicamentos anti-retro virais.


a)      A influência da cultura e os valores sócio - culturais do comportamento sexual da comunidade e o exemplo concreto.
A influência da cultura e os valores sócio - culturais do comportamento sexual de comunidade da minha origem, é determinado e influenciado com crenças, tabus e mitos como qualquer outra comunidade. A tradição e cerimónias tradicionais tem um poder supersticioso nos países africano como Moçambique e na minha Comunidade de origem, sendo assim, é preciso haver uma grande sensibilização no sentido mudança de comportamento por parte dos indivíduos face a vida sexual reprodutivo e HIV/SIDA.
No caso da minha comunidade de origem (Senas), há uma cerimónia denominado “Pitakufa”. Esta cerimonia ocorre ou realiza –se  quando um membro de uma família perde a vida, o marido por exemplo, depois de sete dias a família reúne e escolhe um familiar (ou alguém de fora caso não haja um familiar par o efeito e é pago). A pessoa passar alguns dias com a viúva mantendo relações sexuais, e este contacto sexual com a viúva realiza-se sem protecção porque deve seguir as normais e valores tradicionais da comunidade.
 O governo deve criar políticas para sensibilizar as comunidades, de modo a mudar certas pratica que afecta a vida sexual reprodutiva. A mensagem que deve ser usada, deve sempre por em conta os valores tradicionais e a linguagem deve ser bem seleccionado para evitar choques com a população das zonas rurais principalmente.


b)      Em relação ao sexo, género, direitos reprodutivos e sexuais, relacionado com a prática quotidiana com o teor do texto.
As considerações sobre direitos sexuais reprodutivos no sentido de colocar um posicionamento na perspectiva transformadora das relações sócias, da luta contra os preconceitos, da garantia de bem-estar e finalmente, da relação entre a sexualidade reprodutivo e a cidadania. E são feitas algumas reflexões sobre os desafios, como o género que desde muito lançou as ideias que vão historicamente produzir o conceito de direitos reprodutivo a servir de base para a construção de direitos sexuais entre ambos os sexos. Os direitos reprodutivos e sexuais hoje estão reconhecidos como valores democráticos e estão na agenda política do estado e dos governos locais, Moçambique esta muito avançado no assunto com as leis já aprovados. No género, os direitos dizem respeito a igualdade e a liberdade na esfera da vida reprodutivo. Os direitos sexuais dizem respeito a igualdade e a liberdade no exercício da sexualidade, o que significa tratar a sexualidade e reprodução como dimensões da cidadania e consequente da vida democrática.
Faz parte de um reconhecimento que levara as mulheres a defender a liberdade sexual das mulheres como direito relacionado com a sua autonomia de decisão na vida sexual reprodutiva. De uma certa forma, há uma recuperação das reflexões e lutas originais das mulheres contemporâneo, superando-se a centralidade da heterossexual que pautava, na origem das manifestações por liberdade sexual reprodutiva. Para o género, a condição de sujeito construtora de direitos reprodutivo e sexuais significa romper com a heteronomia a que sempre estiveram submetidas, em relação ao uso de seus próprios corpos, uma vez que todas as regras e tabus que controlaram e reprimiram suas vivências corporais na sexualidade e na reprodução foram historicamente determinados pelos homens.
É importante salientar que a persistente desigualdade entre homens e mulheres é um impedimento para a liberdade reprodutivo e sexual das mulheres. A violência na vida quotidiana tem sido um forte mecanismo de manutenção da dominação sobre a vida sexual das mulheres.


c)      Os jovens, o futuro da nação e são eles que se garanta um desenvolvimento integral em relação a Saúde Reprodutiva e o teor do modulo.
Para garantir um desenvolvimento integrado dos jovens perante a epidemia de HIV/SIDA, os mesmos jovem é que podem mudar o futuro face a todas questões relacionadas a saúde reprodutivo e o futuro do país. Um assunto de extrema importância para os jovens que fazem parte da camada mais vulnerável a infecção por ITS/HIV/SIDA. A sexualidade de jovens deriva do alargamento rápido da doença, o paradigma dominante e de que estes constituem um grupo de risco que se engaja em praticas sexuais de risco, para além de drogas e o alcoolismo, o que resulta numa segregação da sua sexualidade. O acesso a informação para os jovens é limitado pelos tabus sexuais e pelas ideias que prevalecem nas famílias no sentido de lhes transmitir a apenas conhecimentos. A maior ênfase deve situar se no amplo contexto social e familiar no qual os jovens expressam a sua sexualidade.
A educação sexual constitui um dos temas transversais propostos no paramento do Ministério de Educação e Cultura para orientar os jovens, apesar de o ministério estar a desenvolver alguns projectos como a da Geração BIZ nas escolas para os jovens, mais devia fazer mais. Porque os jovens deve receber educação de modo a ter a responsabilidade e valorizar o seu corpo e o futuro do pais, para isso, deve conhecer hábitos saudáveis, construir conhecimentos dentro dos sentimentos de auto-estima e auto-confiança. Os currículos escolares devem ter objectivos de desenvolver os jovens a consciência crítica e tomar decisões responsáveis a respeito da sua sexualidade, prevenindo-se contra as doenças e não descriminação.
Todos os projectos e actividades ligados ao HIV seria importantes envolver os jovens, visto que, estão a desenvolver a sua identidade, construindo atitudes, crenças e opções acerca da sexualidade em decisões e acções que promovam a equidade de género e evitem comportamentos que os colocam em perigo e também os seus parceiros, assim como as crianças que teriam no futuro e para o desenvolvimento do nosso país. É igualmente imperioso encorajar os jovens a examinar o desafio as expectativas e normas culturalmente prescritas que levem a comportamentos de risco, propiciando assim a infecção pelo HIV/SIDA. De um modo geral os profissionais de educação, comunidade e pais devem desencadear reflexões do seu quotidiano com os jovens abrindo as portas para os futuros trabalhadores da nação.


d)      A polémica da HIV/SIDA, minha opinião e respectivos conselhos a dar alguém que precisa baseando no teor da unidade e na pratica quotidiana.
A polémica da HIV/SIDA relacionado com a diminuição das dozes de AZT e também a introdução de anti-retrovirais agressivos ao organismo humano. Os médicos continuam a prescrever anti-retro vira sem explicar os pacientes sobre os efeitos colaterais das dozes.
O conselho que poderia dar alguém que precisa de um tratamento anti-retroviral, primeiro iria lhe explicar que antes de ser tratado com medicamentos tais como o AZT ou anti-retroviral, deve procura um medico para uma explicação adequada do assunto porque estes medicamentos são muito agressivos e tem efeitos colaterais fatais se não ser bem medicado com especialista da área. E também quando a dieta alimentar que deve obedecer ao longo do tratamento porque as vezes sem se alimentar pode causar a morte como muitas vezes acontece em Moçambique para alem de abandono ao tratamento.
A questão de corrupção e um assunto muito serio no nosso pais, e as politicas do governo estabelece e afirma que todos medicamentos para o tratar de HIV são gratuitos e também seria importante informar lhe esta parte, porque pode encontrar aqueles que gosta de vender medicamentos nos hospitais do estado. Essa questão de venda de medicamentos leva com que muitos pacientes desistam o tratamento, por falta de informação relativamente clara.
 Por outro lado a medicação é importante do tratamento para muitos paciente, pois é a única esperança para um seropositivo, especialmente quando combinada com aconselhamento e outras terapias comportamentais. Duma maneira geral, os programas de tratamento devem avaliar HIV/SIDA, hepatite B e C, tuberculoso e outras doenças infecto-contagiosa, bem como promover aconselhamento para evitar ou modificar comportamentos de risco.



CONCLUSÃO
Posso afirmar em jeito de conclusão que atendendo ao papel ainda decisivo da família nos ensinamentos sobre a sexualidade e seus valores, a educação sexual a nível dos programas deve reconhecer essas realidade sem todas as suas dinâmicas e diversidades.
Os jovens deve ter uma assistência para que, de forma consciente, explorem, afirma e desenvolvem os seus próprios sentimentos, atitudes e valores sobre as distintas dimensões da sexualidade. E apoiar os jovens a aumentar a auto-estima, habilidades sociais para desenvolver relações equitativas de apoio mutuo e prazeroso, incluindo de uma sexualidade baseada na igualdade do género.




BIBILIOGRAFIA
1.      AVIRA, Fernando bastos de, Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo. Rio de Janeiro. FENANE, 1972.
2.      FOUCAULT, Michel, Historia da Sexualidade, Oeiras; Certas Editora. 1978.

O Poder e a Influencia (Praticas Pedagogicas)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS II

INDICE

           Temas                                                                                                         Paginas
         INTRODUÇÃO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  - -  - -  - -  - - - - - - 2
1.        O PODER E INFLUÊNCIA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3
1.1.  As Fontes de Poder - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  - - - - -3
2.        O PODER DAS ORGANIZAÇÕES - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -3
2.1.  Características Básicas do Poder Exercido com Sucesso segundo Kotter - - - - - -4
.3.    Os meios de alcançar o Poder Organizacional Segundo Kotter - - - - - - - - - - - -  4
3.        DELEGAÇÃO DE PODER - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -4
3.1.  Directrizes Clássicas para a Delegação Eficaz  - - - - - - -  - -  - - - - -  -   - - - - - - 5
3.2.  Descentralização - - - - - - - - - - - -  - - - - - - - -  - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  - - - 5
          CONSIDERAÇÕES FINAIS - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6
          BIBLIOGRAFIA- - - - - - - - - -  - - - - - - - -  - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  - - - - -7




INTRODUÇÃO

Neste pequeno trabalho de Praticas Pedagógicas II vou tratar da administração, mais concretamente do Poder e  Influência das  organizações relacionados com a realidade da minha escola. O trabalho conta com quatro temas e quatro sub temas para além de considerações finais; e vou focalizar os fontes de poder, delegação de poder e um pouco da descentralização, todos os temas e sub temas estarão relacionados com a realidade da minha organização e fazer uma comparação. Para concretização do trabalho use o método de pesquisa bibliografia, a revisão de poucas literaturas disponíveis e o método de  observação da realidade da minha instituição.




  1. O PODER E INFLUÊNCIA
O Poder é capacidade de exercer influência e quem detêm o poder pode mudar o comportamento e as atitudes das outras pessoas. A influência funciona pela persuasão, pela sugestão, indução e pelo convencimento; e na influência não há penalidade ao contrario do poder, há sempre o uso de ameaça.
Numa escola, um professor que trabalha duro, serio, e honestamente pode influenciar os seus alunos  a elevar a auto-estima da comunidade e usar as suas influencias para manter a autoridade. “Quem é influente para o negocio é quem tem poder nas organizações hoje e não o contrario” diz CHIAVENATO (1997:243). O que conta na influencia é o nível de relacionamento e o grau de conhecimento da matéria ou assunto. O poder da influencia é uma das formas de poder mais valorizado e inofensivo e se manifesta argumentativamente, não havendo qualquer ameaça, coação ou tipo de pressão.

1.1.  As Fontes de Poder
Segundo John French e Bertram Raven, destacar as cincos fontes de poder abaixo descriminado:
a)      O Poder de Poder – a pessoa que tem a capacidade de recompensar outra pelo cumprimento de ordem ou pela realização de outras exigências. As recompensas são melhor usados para reforçar as acções desejáveis  dos subordinados, e não como suborno para realizar tarefas.
b)      O Poder Coercitivo – consiste na aplicação de punição, da imposição de medo, o lado negativo do poder de privilegio até a perda de emprego, isto para manter o padrão de desempenho.
c)      O Poder Legitimo – é exercida pelo autoridade do cargo, é formal e obedece a hierarquia.
d)     O Poder de Competência – é a influencia  exercido como resultado de especialização, habilidade especial ou o conhecedor de assunto. Numa escola deve ser um conhecedor de assunto didáctico.
e)      O Poder de Referencia – exige  no colega de trabalho que nos atrai ao seu lado na hora das reuniões de departamento pelo seu  carisma e pelo seu nível de prestigio e admiração.
A que debruçar sobre uns aspectos que deixam de ser tipos de poder mais podemos chamar de tácticas de poder que são: razão, amizade, coalizão, barganha, asserção, autoridade maior, sanções e assedio sexual.


  1. O PODER DAS ORGANIZAÇÕES
O Poder e os processos políticos nas organizações se tornaram grandes preocupações das autores na área de administração. O poder segundo Mccleland tem duas faces a saber:
- Face Negativo é  expressa em termos de domínio submisso, se eu vencer, você perde. Ter poder implica ter poder sobre alguém, que por causa disso é menos  afortunado, vê as pessoas. Esta  face negativa domina muitos sectores  onde a eleição e o derrotado fica sem campo de actuação.
 -Face Positivo  é caracterizada por uma preocupação com os objectivos do grupo, isso implica em exercer a influencia em favor de e não sobre os outros.

2.1. Características Básicas do Poder Exercido com Sucesso segundo Kotter
As características básicas do Poder exercido com sucesso numa organização, uma empresa ou mesmo uma escola e as mesmas características coincide com uma escola com  êxito segundo Kotter são:
a)      Mantêm suas acções coerentes com as expectativas das pessoas.
b)      Reconhecem os diversos custos, riscos e benefícios das cinco bases de poder.
c)      Admite–se que cada uma das cinco fases de poder tem seus méritos.
d)     Possuem objectivos de carreira que lhes permite desenvolver e usar o poder.
e)      Agem com maturidade e exercitam o auto-controle.
f)       Compreende que o poder é necessário para realizar as coisa.

2.3.  Os meios de alcançar o Poder Organizacional Segundo Kotter
Kotter estabelece os meios de alcançar o poder organizacional sendo os mais destacados os seguintes:
-Actividades Extraordinárias; ser a primeira pessoa ocupar um cargo ou obter sucesso após assumir riscos excepcionais, podem levar a um poder maior.
-Visibilidade; obter olhos dos que estão no poder, e ate mesmo fazer com que  certas actividades pareçam mais  arriscadas do que na verdade.
-Relevância; resolver um autentico problema organizacional, pode ser uma fonte de poder e pode dar uma credibilidade extraordinária aos factores de actividade e visibilidade.
-Patronos; alguém que aconselha em como ter sucesso na organização, pode ser uma fonte informal de poder, especialmente se o patrono for muito poderoso.


  1. DELEGAÇÃO DE PODER
Delegação é definida pela atribuição de autoridade formal e da responsabilidade por realizar actividades especificas que atribuída a outra pessoa. O que pode ser delegado a outrem é a autoridade e a responsabilidade. A Delegação não  é abdicação, e nem abandono de responsabilidades do administrador; e também não significa que o administrador perde o controle e evita tomar decisões. Por outro lado, delegar não é transferir obrigações, responsabilidades e depois largar; mais é preciso acompanhar e apoiar nas dificuldades.
Em muitas empresas  a delegação é por amizade e relação de parentesco ou mesmo conteranismo e não por competências ou habilidades, isto verificasse muito na minha instituição. Eu penso que deviam delegar como forma de incentivar e fazer seus funcionários se envolver nas actividades e decisões que implicaria ser uma das trilhas para o sucesso das organizações contemporâneo.
A vantagem de Delegação é que quando as tarefas dos administradores são capazes de delegar, mais oportunidades terão de solicitar e aceitar maiores responsabilidades dos administradores de níveis mais altos. A Barreira de delegação é quando os administradores não confiam nos seus subordinados e na resistência destes não aceitam a delegação por não terem responsabilidades com tarefas especificas. O objectivo de delegação é conseguir que alguém faça uma tarefa, tendo para isso poder  de decisão e autoridade.


3.1.  Directrizes Clássicas para a Delegação Eficaz
1.      Estabelecer uma linha clara de autoridade, indo do nível mais alto ao nível mais baixo.
2.      para evitar confusos, cada pessoa deve prestar contas a apenas um superior.
3.      Atribuir a responsabilidade por tarefas especifica aos níveis organizacionais mais baixo em que exista capacidade de informação suficiente para realizar-lás por completo.
4.      Dar os subordinados autoridades suficientes para realizar as tarefas delegadas
5.      Certifica-se que os subordinados entendem que são responsáveis por resultados específicos.

3.2.  Descentralização
A Descentralização  é o grau em que a autoridade e a responsabilidade são passadas a níveis inferiores. Quando mais autoridade for delegada através da organização, mais descentralizada ela será, tendo em conta os objectivos da descentralização que é essencialmente para acelerar e melhorar a prestação de serviço.
A vantagem de descentralização é a redução de fardo dos administradores do topo e melhora na tomada de decisões, pois elas são tomadas mais perto do local de acção, melhor treinamento, moral mais elevado. Na minha organização, a escola notasse algo relativo a descentralização, mais a muito que deve ser feito porque  os pequenos chefes da base não estão bem capacitados para responder as exigências, apesar de algumas tendências da descentralização.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Administradores lidam com o poder para dirigir seus funcionários, dessa forma, podem usa-lo para lidar com mais aceitação e eficácia. Isto nós monstra o impacto que o estilo de direcção do administrador tem sobre a atitude dos funcionários. Monstra nos que o estilo de exercícios  de poder é um aspecto diferenciado das relações de influência, portanto, é importante para alcançar os objectivos da organização.
A delegação de poder na minha escola e em muitas organizações é feita pela amizade e confiança, e acho que deviam considerar a responsabilidade e a influencia para além das competências. Os   administradores deveriam conhecer mais  e considerar esta correlação ao dirigirem seus funcionários.







BIBLIOGRAFIA
1.      CHIVENATO,I. Gerenciando Pessoas, 3ª Edição: São Paulo: Makron Books, 1997.